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O interior é maior do que o exterior

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Esta manhã, terminei de ler As Crónicas de Nárnia, de C.S. Lewis. Que coleção incrível! Lewis mantém-se invencível como o meu autor favorito, e a jornada por Nárnia deixou-me maravilhado.

Sinto-me sem palavras para descrever plenamente o quanto gosto destas histórias. O último livro, A Última Batalha, comoveu-me profundamente, deixando-me com um sentimento de reverência que há muito não sentia. A descrição de Lewis sobre o fim do mundo e a transição para algo maior é profundamente evocativa. Há uma frase em particular que ficou gravada na minha mente:

O interior é maior do que o exterior.

É um lembrete de que o mundo que Deus criou, com toda a sua beleza deslumbrante, é apenas um vislumbre do que nos espera nos novos céus e na nova terra prometidos àqueles que confiam n’Ele.

O grito de Lewis, “Nárnia, Nárnia, Nárnia! Desperta. Ama. Pensa. Fala.”, parece um chamamento para vivermos despertos para essa realidade maior. No entanto, não consigo imaginar o que nos aguarda — cores nunca vistas, melodias nunca ouvidas, prazeres imaculados. Mas a limitação é minha, não da realidade. Lewis, no entanto, faz a ponte. As suas histórias não apenas entretêm; treinam a minha alma para ansiar.

Apercebi-me o quanto é mais fácil ilustrar o mal do que a beleza e a bondade ( Gen 6:5 ). É necessária uma imaginação extraordinária para retratar a riqueza de Deus e a bondade da Sua criação.

Mas Lewis inspira-nos a sonhar com um mundo onde a bondade, a verdade e a beleza reinam supremas. Através de Nárnia, ele convida-nos a despertar, a amar, a pensar e a falar — a imaginar e a antecipar a glória inimaginável que nos espera. Por isso, estou profundamente grato.

Para a frente e para cima! Para Nárnia e para o Norte!

Mais para cima, Mais para dentro! Rumo ao país do Leão!