O Evangelho de Cristo

Jesus: Homem, Deus e Filho de Deus

A natureza de Jesus Cristo é um dos aspectos mais profundos e fundamentais da fé cristã. A Bíblia apresenta Jesus como sendo simultaneamente plenamente homem e plenamente Deus, o Filho de Deus que afirmou sua igualdade com o Pai.

Jesus é Homem

As Escrituras afirmam claramente a humanidade de Jesus. Ele nasceu de uma mulher (Gálatas 4:4), cresceu e se desenvolveu como qualquer ser humano (Lucas 2:52), experimentou fome (Mateus 4:2), sede (João 19:28), cansaço (João 4:6) e todas as emoções humanas, incluindo alegria (Lucas 10:21) e tristeza (João 11:35). Paulo declara que Jesus "se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Filipenses 2:7).

Jesus é Deus

Ao mesmo tempo, a Bíblia afirma inequivocamente a divindade de Jesus. João inicia seu evangelho declarando: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1), e mais adiante identifica este Verbo como Jesus (João 1:14). Paulo escreve que em Jesus "habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Colossenses 2:9). Jesus demonstrou atributos divinos, como o poder de perdoar pecados (Marcos 2:5-7) e receber adoração (Mateus 14:33).

Jesus é o Filho de Deus

A Bíblia frequentemente se refere a Jesus como o Filho de Deus. No seu batismo, uma voz do céu declarou: "Este é o meu Filho amado, em quem me agrado" (Mateus 3:17). Pedro confessou: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mateus 16:16). Essa filiação não implica em inferioridade ou criação, mas em uma relação eterna e única com o Pai.

Jesus Afirmou Ser Igual a Deus

Jesus fez várias afirmações que equivaliam a declarar-se igual a Deus. Ele disse: "Eu e o Pai somos um" (João 10:30), levando os judeus a acusá-lo de blasfêmia por se fazer igual a Deus (João 5:18). Ele também declarou: "Antes que Abraão existisse, Eu Sou" (João 8:58), usando o nome divino revelado a Moisés (Êxodo 3:14) e afirmando sua preexistência eterna.

Em conclusão, a doutrina bíblica apresenta Jesus Cristo como uma pessoa única, plenamente humano e plenamente divino. Ele é o Filho eterno de Deus que se tornou homem para revelar Deus à humanidade e providenciar salvação. Sua natureza divina-humana é essencial para o seu papel como mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5) e para a eficácia de sua obra redentora.